A Querubim e Eu
Gostaria de ter tido mais tempo com você
apesar dos cortes e navalhadas
Me ensinaste o dever
de mãos atadas
Sei que não foi sua culpa
Eram apenas ordens
Amor a gente não desculpa
Tal cupido e tal totens
Seu coração transbordava de pureza
pude notar sua inocência
Apesar de sua dureza
nada camufla a essência
Seu toque de éter
seu beijo de fogo
As vezes requer
disputa e jogo
Sempre soube
que anjos eram vingativo
Por favor, não roube
ou ignore meus esquivos
A medida que o caminho me espeta
prova-se minha mortalidade
Nada mais resta a esse poeta
que sua habilidade
Na escrita
ou no canto
Tudo irrita
o encanto
De ser apenas mais um
nos reinos da Terra
Enquanto prum
lagarto sou o ser que mais erra
Oh Ameliel, onde você está?
agora que minha visão escureceu
Me estenda sua mão e me jogue no ar
Me estenda sua mão e me jogue no ar
não me deixe virar ateu
Não me deixe perder a fé
não me deixe desacreditar
Todos poderão fazer isso até
Minha vida acabar
Arcanjos, Querubins, Ishins e Deus
podem desacreditar de mim
Todos eles são seus
mas nenhum será assim
Comigo, se me abandonar
desejo provar que sou digno
Dos portões e do lar
Paraíso, insígnio
Se não vai me ajudar
então não quero mais seu amor
Minha visão voltará
Junto com toda a sua dor
Minha espada nunca largarei
meu escudo sempre empunharei
Do começo estarei
até o fim chegarei
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