sábado, 15 de fevereiro de 2014

Exta Oficial: Um Pouco da Minha Mente

   Olá, boa noite. Acho que você já está estranhando, mas é sempre noite para mim.
   Por quê? Você vive num escuridão eterna? 
   Boa pergunta, obrigado por fazê-la. Qual é seu nome? Ganhou um ponto comigo! Agora, penso que lhe devo uma resposta, caro webspectador: Você já ouviu falar no Mito da Caverna, de Platão?
(Não? Pois bem, lhe contarei. Em um belo dia, Platão decide criar uma alegoria filosófica que explique a burrice da sociedade, e ele começa a desenvolver esse mito: Existiam 3 irmãos que viviam acorrentados dentro de uma caverna e a única visão que eles tinham eram silhuetas de pessoas que viviam na superfície, a luz solar se projetava sobre elas e derramava-se em um orifío que havia nesta caverna. Em um dia, 1 irmão conseguiu se libertar das correntes e fugiu da caverna experimentando pela primeira vez a convivência em sociedade, tal inocente maravilhou-se com aquilo e retornou a caverna para avisar aos irmãos. Porém, os 2 estavam tão bitolados pelas sombras, tão habiatuados a caverna que estranharam o comportamento do irmão e o consideraram louco, matando-o logo após.)
   E então surge na sua cabeça essa nova pergunta:
   Mas o que isso tem a ver com você? Você prefere ficar na caverna?
  Adorei você! Só faz perguntas adoráveis! E não, eu não estou na caverna, mas a escuridão tem a ver comigo sim pois eu vivo num lindo país tropical (amaldiçoado pelo calor do inferno) chamado Brasil e parece-me que a maioria das pessoas desta nação ainda permanece na caverna por livre e espontânea vontade, pois motivos para se libertarem eles já tem que dá e sobra.
    Agora que você já foi exclarecido sobre minha situação, eu gostaria de começar a falar algumas coisa sobre minha mentalidade. Você já deve ter percebido que eu não bato muito bem da cabeça, que tipo de pessoa em sã consciência criaria um blog de poemas e poesias que critiquem o governo do país. Aí está o ponto, eu simplesmente cansei de ficar sendo alienado pela TV e roubado pelos políticos. Eu não serei submisso, eu não me corromperei, antes de tudo isso eu lutarei por um país melhor. Eu já estava cansado de ver esse país ser levado pra vala pela roubalheira de alguns desgraçados. Atualmente não temos tido muitos motivos para sair de casa e clamar nossos direitos desde que O Gigante Acordou. E minha única esperança é que algum dia a imundice dos políticos e rameiras exploda com tanta violência que os inunde até os pesçocos e que se rebaixem a um pedido de ajuda, e neste momento eu me abaixarei até eles e sussurrarei um Não. Esta cidade tem medo de mim (de todos nós), pois também vimos sua verdadeira face.
   Pode até parecer discurso de ativista de sofá, mas eu quero contar a piada que eles jamais se esquecerão, pois aí sim eu saberei que ela foi boa a ponto de tocar na ferida, ativar a cara passa e espremer os calos.
   Eu quero ser lembrado antes como um patriota do que um engravatado-filho-da-puta.

      Eu falo por todos. Boa noite, internautas! Boa noite, Brasil!

sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014

Liberdade; por Dante Camparo


Hugo Heavin - V/V de Vingança



Atitude ou Menisquência?
é mó dilema
Discorde e aguente a consequencia
é pro futuro que quero este tema
Liberdade para o povo
este é meu lema

Se questione
comece a pensar
Arranque de sua cabeça este cone
que não para de ter alienar
Entre nesse ciclone
e comece a se rebelar

Contra o maldito Sistema
que controla todo o país
Onde todas as desgraças armazena
desde a raíz 
Exploda toda a arena
ou continue infeliz

Empunhe sua arma
Recarregue o pente
Esquece essa coisa de carma
E tome a frente
E assim a Anarquia se forma
e a bala penetra a lente

Do óculos do engravatado
que adora enganar a população
Desde um país até um mero estado
o fogo está moldando a revolução
Povo exaltado
que o descontrole entre em ascenção

A depredação não faz parte
mas que ainda assim exista
Para o país se lembrar do engate
que derrotou o elitista
A sabedoria é arte
Mas se em você só a ignorância, desista!

O país vai pra puta que pariu
a população se liberta
Este se chama Brasil
uma lixeira aberta
Então #partiu
destruir o parlamento, na certa

Espero que tudo se altere
não mais corrupção, não mais roubalheira 
Tudo que tenho a dizer é Espere!
 pois ele nascera
De sentimentos em série
Mentalmente completo, com exceção da asneira

A faísca toca na gasolina
o nariz encontra a cocaína
O traficante entrega a heroína
o ladrão te ensina
qual a realidade da sina
e a dor consome a aspirina

Eu falo por todos. Boa noite, internautas! Boa noite, Brasil!

quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014

Anarquia; por Dante Camparo

Tordo/Jogos Vorazes

Ei você!
venha aqui
Mesmo sem saber
há mortes ali

Deve ser novidade
já que é tão alienado
Já está na idade
de ser orientado

Existe muitos iguais a tu
nenhum quer se envolver
Todos sabem de norte a sul
que o governo tem tudo a ver

Sempre que alguém se rebela
a pistola é carregada
Ou morre ou vai pra cela
talvez a lingua é arrancada

Sempre que se descobre
os segredos do Sistema
Cada político encobre
os erros do problema

Estou há muito tempo
nesse mundo doentio
Procurando um cara isento
desse poder hostil

E só agora consegui
capturar um condenado
Um forte construi
Agora vem o golpe de estado

O parlamento está aflito
tudo mudará
Doze Distritos?
apenas o 13 bastará

Se o exército der conta
A rebelião falhará
Mas se todos começarem a pensar, vejo uma afronta
E o mundo inteiro entederá

Que a liberdade nunca deixará
de existir tão cedo
Quantas mais batalhas precisará
para escolher a dedo

O destino de seus comandantes
e a vida de seus portadores
todos residentes na estante
dos infames vencedores

Espero que um dia tudo mude
Liberdade! Eternamente!
Nada mais me ilude.
Só me resta bater de frente.

A guerra enfim terminou
O crime acabou
a Madame Justiça bradou
e a Senhora Anarquia glorificou
O povo guerreiro que festejou
Ao país puro que retornou

Viva la revolución!

Anjélia - Canto I; por Dante Camparo



Deus e Eu

Palco mais belo não pode ser desejado
para tamanha aventura narcótica
Disso sempre serei lembrado
nada há mais distópica

Todavia nunca esquecerei
de sua divina beleza
Imenso combate edifiquei
contra sua total realeza

De profundas cicatrizes me tornei dono
e do amor ela se tornou vítima
Rosas, mar, mar em torno
mar de rosas, minha íntima

No início eu era apenas um homem
camponês trabalhador
Religoso convícto, amém
Pai e Espírito guardador

Jamais imaginei ser digno
da presença de um anjo
não parecia ser de meu signo
muito menos de arranjo

Seu nome era Ameliel
Anjo, porém mulher
Irmã de Gabriel
Me proporcionou fé

Gostaria de saber
o que lhe decepcionou em mim
Eu nada tenho a ver
com tua fúria, querubim!

                              Sinto que
tudo deixo de sentir
Tudo que era emoção
nesse instante deixo fluir

Sem família
ou companheiros
Em odisséia
de feiticeiros

Com apenas uma espada
e escudo para defesa
A oportunidade foi dada
Oh Deus, que tristeza

Apenas queria ser
o que disseste para me tornar
Alma queria ter
mas não antes de retornar

O inferno me causou deformidade
meu espírito já não é mais o mesmo
Se a Ti entrego minha vitalidade
em Ti me sou a esmo

Se Lhe quero como pai
deixe-me conquistar tal benção
Serei teu guerreiro samurai
e Tu, meu mestre-grão

Angustiu-me com sua descrença
manda-me a morte, ao invés da glória
Deixa-me quebrado sem esperança
e apaga-me de minha história

Tal traição nunca perdoarei
se a Ti, eu confiei
Esta será a ultima vez que contigo falharei
Aguarde-me, e tanto o Céu quanto o Inferno eu visitarei